Receitas Culinárias Grátis

Como ela fez anos recentemente, pediu-me para fazer esta tarte para o lanche lá em casa, e eu, como sou uma boa irmã, acedi prontamente ao pedido dela.

E aproveitei também para a partilhar com vocês.

1 pacote de bolacha maria

125gr de manteiga sem sal
1 lata de leite condensado

4 folhas de gelatina

200ml de natas

250 gr de frutos silvestres congelados

75 ml de água

100gr de açúcar

Começe por ralar a bolacha maria no robot de cozinha, juntando a manteiga amolecida até formar uma massa. Forre uma tarteira de fundo amovível ou uma forma de mola com este preparado, e leve ao frigorífico a prender.

Entretanto vá preparando o creme de natas. Junte a as natas com o leite condensado e misture. Leve a demolhar em água fria as folhas de gelatina, e depois derreta-as com um pouco de água fervente. Junte depois à gelatina a mistura de natas e de leite condensado (junte sempre a mistura à gelatina e não a gelatina à mistura!) mexa bem e coloque sobre a base de bolacha previamente preparada. Leve ao frigorífico de um dia para o outro ou até prender.

Prepare o coulis de frutos silvestres. Leve ao lume um tacho com o açúcar e a água até formar um xarope. Junte os frutos ainda congelados e deixe ferver até ficar com a consistência de um doce e os frutos estarem cozinhados. Se não gostarar de ter os frutos inteiros, pode passar a mistura com a varinha mágica.

Para servir, desenforme a tarte e sirva com o molho ao lado, de modo a que cada um se sirva da quantidade de coulis desejada.

Bom Apetite!

I'm reading: Tarte de Natas com Coulis de Frutos Silvestres

Com este calor, só apetece comer coisas frescas, leves e rápidas. Uma saladinha light, refrescante e saborosa, perfeita para as refeições ligeiras de Verão...

Ingredientes para 2 pessoas

- 8 camarões grandes cozidos e descascados
- 1 abacate
- 1 bolbo de funcho
- 100 g de iogurte natural
- sumo de 1/2 limão
- 1/2 ramo de cebolinho picado
- sal & pimenta

Preparação

Cortar o abacate em metades e remover o caroço. Descascar delicadamente sem estragar a polpa. Fatiar finamente e salpicar com o sumo de limão.

Eliminar as folhas exteriores estragadas do funcho assim como a rama. Cortar em fatias muito finas.

Dispor as fatias de abacate, o funcho e os camarões num prato de servir.

Bater o iogurte com o cebolinho picado, sal e pimenta. Temperar a salada com o molho de iogurte e servir bem fresco.

I'm reading: Salada de camarão, abacate e funcho

«Diz "salsicha, pedaço de frango"... Não, espera lá... É apenas um churrasco...»

I'm reading: Sinais de fumo...

Esta é uma receita requintadíssima proveniente do restaurante da pousada Conde de Ourém. Apesar de ser uma especialidade da minha terra, foi-me enviada por uma amiga querida do Porto que a obteve do próprio Chefe por achá-la deliciosa. Já jantei na pousada de Ourém, mas naquela altura ainda me recusava a levar carne de coelho à boca... Um prato daqueles de comer e chorar por mais, para receber amigos e... elogios!

Ingredientes para 4 pessoas

- 1 coelho cortado em pedaços com os miúdos (fígado, etc.)
- 1 garrafa de vinho tinto
- 1 folha de louro
- 1 colher (chá) de pimentão doce
- 1 pitada de sementes de cominhos
- 1 haste de orégãos frescos
- 4-5 hastes de salsa
- 1 haste de alecrim
- 1 haste de carqueja
- 1 alho-francês
- sal & pimenta moída na altura
- 1 haste de hortelã
- 2 cebolas picadas finamente
- 2 dentes de alho picados finamente
- 1 cenoura cortada em cubinhos pequenos
- 75 g de bacon cortado em cubinhos
- 2 colheres (sopa) de banha
- 1 colher (sopa) de azeite
- 2 copos de arroz carolino
- 1 macheia de nozes picadas grosseiramente
- 1 couve pequena separada em folhas (repolho ou lombardo)

Preparação

Colocar os pedaços de coelho num recipiente fundo. Juntar o vinho tinto, o louro, o pimentão doce, os cominhos, os orégãos, a salsa, o alecrim, a carqueja, a parte verde do alho-francês, sal e pimenta. Transferir um pouco da marinada do coelho para uma tigela e adicionar os miúdos do coelho e a hortelã. Cobrir o recipiente do coelho e a tigela com os miúdos. Deixar marinar por pelo menos 8 horas.

Derreter a banha em lume médio. Adicionar a parte branca do alho-francês cortada em rodelas finas, 1 cebola picada, 1 dente de alho picado e os pedaços de coelho previamente escorridos (filtrar e reservar a marinada). Cozinhar até a carne se apresentar dourada de todos os lados. Cobrir com uma tampa e deixar estufar em lume brando até a carne ficar bem cozida mas não seca. Regar de vez em quando com pequenas quantidades de marinada.

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Aferventar as folhas de couve em água temperada de sal por 3-4 minutos. Escorrer e reservar.

Aquecer o azeite num tacho. Juntar a cebola e o alho picados restantes, os cubinhos de cenoura, o bacon e os miúdos do coelho previamente escorridos e cortados em pedacinhos. Refogar em lume médio, mexendo com frequência até alourar. Adicionar o arroz e envolver. Acrescentar 2 copos de marinada e 3 copos de água. Temperar com sal e pimenta. Cobrir com uma tampa e cozinhar em lume brando por 12-15 minutos (o arroz deve ficar malandrinho).

Forrar uma assadeira alta ou um tacho de barro com folhas de couve. Dispor os pedaços de coelho na assadeira e espalhar as nozes picadas. Cobrir com as folhas de couve restantes e levar ao forno até as folhas de couve alourarem ligeiramente.

Retirar a assadeira do forno e servir de imediato, acompanhando com o arroz.

I'm reading: Coelho à Conde de Ourém

I'm reading: Bacalhau à Zé do Pipo

De tão simples que é, isto mais parece uma sugestão que verdadeiramente uma receita. Aliás, também não é propriamente o que se pode chamar um prato de Verão, apesar da frescura das charcutarias compensar o calor do queijo quente... Mas eu tinha de apresentar dignamente à mesa as especialidades maravilhosas que o meu marido trouxe da sua viagem à Alsácia...

Aqui podem ver algumas das iguarias: língua de vaca em geleia, lombo de porco fumado, salsichas de fiambre naturais e com pistácios, servidos com pickles de pepinos (cornichons) e de cebolinhas, como manda a tradição. Delícia...!

Para acompanhar, cozi al dente umas batatas com a pele, que escorri e descasquei antes de as cortar em rodelas grossas. Colocam-se as rodelas de batata com algum espaço entre elas numa assadeira forrada com fatias finas de bacon e temperam-se com sal e pimenta preta moída na altura. Por cima das batatas, vai um queijo munster médio cortado em duas metades. Leva-se a assadeira ao forno pré-aquecido até o queijo se apresentar derretido.

Et voilà...! Sai um prato alsaciano genuíno muito saboroso para quem não teme colesterol, claro. Se não tiver charcutarias alsacianas à mão pode substituí-las por charcutarias alemãs ou portuguesas (presunto, mortadela, salame, galantine, fiambre da perna, paio, etc.). E o queijo pode ser qualquer um meio-curado tipo amanteigado de muito boa qualidade... Acompanha-se com vinho riesling (ou outro vinho branco seco) gelado.

I'm reading: Batatas e charcutarias à alsaciana

Descobri este delicioso prato de pasta no blog Doces Encontros. Adorei a doçura da cenoura combinada com a frescura levemente picante das ervas. Uma receita que repetirei muitas vezes durante o Verão para almoços vegetarianos ligeiros ou acompanhamento de grelhados. Obrigada, querida Cláudia...!

Ingredientes para 3-4 pessoas

- 300 g de massa fusilli
- 3 colheres (sopa) de azeite
- 2 colheres (chá) de alho espremido
- 2 cenouras raladas grosseiramente
- 3 colheres (sopa) de salsa picada
- 2 colheres (sopa) de mangericão picado
- 1 colher (sopa) de hortelã picada
- sal & pimenta moída na altura
- azeite q.b.

Preparação

Levar a massa a cozer al dente em água a ferver temperada de sal e um fiozinho de azeite.

Aquecer o azeite e refogar ligeiramente o alho juntamente com a cenoura ralada. Temperar com sal e pimenta. Reservar.

Escorrer muito bem a massa e adicioná-la ao preparado anterior. Envolver delicadamente e juntar as ervas picadas. Retirar do lume e misturar.

Transferir a massa para um prato de servir e regar com um fio de azeite. Servir de imediato.

I'm reading: Fusilli com cenoura e ervas frescas

I'm reading: Macarrão com Fiambre

Uma quiche deliciosa e fresca, preparada com ingredientes que combinam na perfeição... A receita foi-me inspirada pela revista Blue Cooking - Coleccionável nº4, Prática e saudável.

Ingredientes para 4-6 pessoas

Massa

- 1 3/4 chávenas* de farinha de trigo
- 1 pitada de sal
- 3 colheres (sopa) de água fria
- 1/4 chávena de cebolinho picado
- 9 colheres (sopa) de manteiga fria cortada em pedacinhos
- 1 ovo + 1 gema
- farinha para polvilhar
- 1 macheia de feijões secos

Recheio

- 1 filete de salmão (aproximadamente 300 g)
- 3 ovos
- 1/3 chávena de hortelã fresca picada
- 1 colher (sopa) de mostarda de Dijon
- 1 chávena de leite
- 1 chávena de natas
- sal & pimenta moída na altura
- 1 chávena de ervilhas descongeladas

* 1 chávena de chá (ou xícara de chá) = 1 boião (pote) de iogurte

Preparação

Preparar a massa : num robot de cozinha, misturar muito bem a farinha com o sal e o cebolinho picado. Juntar os pedacinhos de manteiga e bater até a mistura se apresentar com um aspecto areado grosso.

À parte, bater a gema com o ovo e a água fria. Com o robot a trabalhar, adicionar a mistura de ovo e amassar até a massa ficar firme e homogénea. Moldar uma bola e embrulhar em película aderente. Reservar no frigorífico por pelo menos 30 minutos.

Estender a massa com o auxílio de um rolo na bancada polvilhada de farinha, formando um disco. Forrar uma tarteira com a massa e picar o fundo com um garfo. Colocar a tarteira no congelador por 30 minutos.

Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Cobrir a massa com papel vegetal e juntar os feijões secos (ou arroz) para fazer peso. Levar ao forno por aproximadamente 5-7 minutos ou até as bordas da massa começarem a ficar firmes. Retirar o papel vegetal e os feijões e levar novamente ao forno até a massa começar a alourar (aproximadamente 5 minutos). Retirar a tarteira do forno e deixar arrefecer por completo.

Levar um pouco de água temperada de sal a ferver. Juntar o filete de salmão e deixar fervilhar por 10 minutos. Retirar o salmão da água com uma escumadeira e deixar amornar. Desfiar com um garfo e reservar.

Bater os ovos juntamente com o leite, as natas, a mostarda, sal e pimenta. Adicionar o salmão desfiado, as ervilhas e a hortelã picada. Envolver.

Espalhar o preparado pela massa e levar ao forno a 180ºC por 30-35 minutos, ou até a quiche se apresentar dourada e firme. Deixar arrefecer pelo menos 30 minutos. Servir a quiche levemente morna ou fria, acompanhando com salada de alface.

I'm reading: Quiche de salmão, ervilhas e hortelã

É uma receita muito boa simples para aqueles dias em que nos apetece algo mais ligeiro.

4 ovos

2 cebolas pequenas

1 batata grande cortada em cubos

1 colher de sopa de polpa de tomate

2 cm de raíz de gengibre

2 dentes de alho

3/4 de colher de sopa de Açafrão das Indias

piri-piri ( chilli powder) a gosto

1/2 colher de sopa de Garam Masala (à venda em lojas de produtos asiáticos)

1 folha de louro

1 pau de canela

2 cravinhos

2 cardamomos

1/4 colher de sopa de açúcar

3 colheres de sopa de óleo vegetal

sal

Coza os ovos. Corte uma das cebolas em fatias finas, e reduza a outra a puré npo robot de cozinha juntamente com os dentes de alho e o gengibre.

Quando os ovos estiverem cozidos, descasque-os, faça-lhes uns cortes e esfregue-os com metade do açafrão, com algum do piri-piri e sal. Reserve.

Entretanto faça o molho. Leve a aquecer dias colheres de sopa de óleo, e quando quente junte a folha de louro, o pau de canela, os cravinhos, o cardamomo e o açúcar.

Quando estas especiarias começarem a "estoirar" na panela, junte a cebola fatiada e a cebola passada pelo robot de cozinha com o alho e o gengibre. Frite a mistura até adquirir uma tonalidade acastanhada. Junte então o restante açafrão e piri-piri, a polpa de tomate e deixe fritar mais um pouco. (Se a mistura começar a agarrar ao fundo da panela, junte um pouco de água).

Junte depois as batatas aos quartos, e cerca de 200ml de água. Tape e deixe cozer as batatas.

Entretanto numa frigideira aqueça o restante óleo e frite os ovos inteiros até ficarem engelhados e acastanhados.

Quando as batatas estiverem cozidas, junte os ovos, o garam masala e sal a gosto.

Sirva com arroz basmati cozido em água e sal.

Bom Apetite!

I'm reading: Ovos de Caril

O clafoutis faz parte das minhas sobremesas favoritas. Esta especialidade francesa muito antiga é confeccionada com frutas frescas. O clafoutis mais comum é de cerejas, mas qualquer fruta da época não exageradamente doce fica bem. Já fiz de uvas e de maçãs e, recentemente, experimentei com ameixas pretas. De comer e chorar por mais...!

Ingredientes para 4-6 pessoas

- 500 g de ameixas frescas
- 100 g de farinha de trigo
- 100 g de açúcar
- 50 g de manteiga derretida
- 3 gemas + 1 ovo
- 2 dl de natas
- 2 dl de leite
- 0,5 dl de vinho do Porto
- manteiga para untar
- açúcar para polvilhar

Preparação

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Untar uma forma redonda com manteiga.

Lavar e secar as ameixas. Cortá-las ao meio e remover delicadamente os caroços. Dispor as metades de ameixa na forma, com a parte cortada virada para cima. Reservar.

Bater muito bem o açúcar com as gemas e o ovo. Juntar a manteiga derretida e a farinha. Misturar muito bem.

Adicionar o leite em fio sem parar de mexer. Acrescentar as natas e o vinho do Porto. Envolver até a massa ficar lisa e homogénea.

Verter o preparado para dentro da forma onde foram reservadas as ameixas e levar ao forno por 35-40 minutos, a 180ºC.

Retirar o clafoutis do forno e polvilhar com um pouquinho de açúcar. Deixar amornar. Servir levemente morno ou frio.

I'm reading: Clafoutis de ameixas

Não há nada como um bolo caseiro, principalmente se fôr um destes, cheio de amor, de filha para mãe!

300g de açúcar
200g de farinha
6 ovos
4 meias cascas de ovo de água
1clh chá de fermento

125gr de manteiga sem sal

400gr de açúcar em pó

1 colher de chá de aroma de baunilha

corante alimentar a gosto

100ml de sumo compal light morango-maçã (ou outro a gosto)

Para o bolo mistura-se o açúcar, a farinha, as gemas, a água e o fermento. Batem-se as claras em castelo e juntam-se à restante mistura.
Vai a cozer em forno moderado em forma sem buraco untada com margarina e polvilhada com farinha.

Entretanto prepara-se a cobertura: à manteiga à temperatura ambiente junta-se o açucar em pó, o corante, o aroma da baunilha e bata-se tudo muito bem, de modo a obter uma mistura homogénea.

Depois é só montar o bolo. Depois de arrefecido cortar o bolo ao meio. Ensopar ambos os lados com o sumo e colocar 1/3 da mistura da cobertura. Juntar novamente as duas metades e cobrir o bolo com a restante cobertura.

Colocar num prato de servir, decorar a gosto e levar ao frigorífico até servir. (Eu pessoalmente gosto de deixar este bolo no frigorífico de um dia para o outro antes de servir!)

Nota: A receita deste bolo é um pão de ló muito simples. Tendo isso como base a cobertura e o recheio podem ser qualquer coisa. Fica também delicioso recheado com ananás de conserva e chantily e embebido com a calda do ananás e coberto com mais chantily. Também fica muito bom recheado e coberto com leite condensado previamente cozido 20 minutos na panela de pressão e depois decorado com raspas de chocolate branco.... Inventem!

Bom Apetite!

I'm reading: Bolo de Aniversário

Termina hoje a Festa dos Tabuleiros. A festa popular mais famosa de Portugal decorre em Tomar, a minha cidade natal, de quatro em quatro anos. As suas origens perdem-se no tempo. Inicialmente, tratava-se de uma festa pagã romana que celebrava a ceifa do trigo. Só começou a ter uma interpretação cristã no início do séc. XIV quando a Rainha Santa Isabel a dedicou ao Espírito Santo. O símbolo mais forte continua a ser o trigo, que encontramos sob a forma de pães espetados nos célebres tabuleiros ornamentados com belíssimas flores de papel. Em outros tempos, o pão da festa era depois dado aos pobres. De hoje em dia, de forma obviamente mais moderna, o espírito continua intacto, já que todos os benefícios da festa são doados à organizações de caridade.



Durante os dez dias que dura a festa, realizam-se em Tomar várias iniciativas como jogos populares, touradas, concertos, ruas decoradas, tasquinhas de ruas, etc... Mas o dia D é no último Domingo com o tradicional desfile dos tabuleiros levados por moças vestidas de branco e ajudadas nessa cansativa tarefa por rapazes. Este ano, havia mais de 650 tabuleiros representando as várias freguesias do concelho de Tomar. Uma maré de cores inesquecível, de uma beleza de cortar a respiração... Aqui podem ver algumas fótos das decorações da cidade e do desfile. Mas nunca será como ver tudo isto com os próprios olhos, claro. Falta a música, o cheiro da murta, o calor do sol, o movimento...

Foi lindo. Haverá mais. Em 2011...! Para a próxima, não percam...

Mais informações sobre a Festa dos Tabuleiros de Tomar

I'm reading: Festa dos Tabuleiros 2007